quinta-feira, 16 de abril de 2009

ESTÁ DE CHUVA

Eis-me aqui de férias neste magnífico castelo do séc. xv.
O sítio é fantástico, já li um livro que recomendo, embora seja do mais violento que já li (Snuff do Chuck Palahniuk, para já só disponível em Inglês ), já ouvi vários discos que tinha em atraso (abençoado ipod) e tenho-me fartado de literalmente encher o bandulho com boa comida e bom vinho.
Mas não há bela sem senão.
Depois de 500 km agarrado ao volante, (isto fica na vila de Alvito), ainda não apanhei um dia que não chovesse e mesmo para mim, que periodicamente tenho necessidade de reformatar o disco duro, começa a ser muito castelo.
Queria ir passear, bolas, ir à barragem, andar por aí, fumar maços de cigarros seguidos, emborrachar-me devagarinho e distraidamente, na passada, nos tascos e vendas como só o Alentejo permite, sem a porra da chuva a incomodar.
Além do mais, face ao resultado de ontem contra os vermelhos, os meus impropérios já são conhecidos por todo o Alvito e desconfio que pelo sim pelo não, o senhor do restaurante vai "avariar a televisão", a partir de agora.
Assim, hoje vou jantar ao café do Sr. Fernando, onde se juntam os verdadeiros amantes da bola, aqueles que mesmo no Sul aceitam os palavrões, que entendem que filho da ..., para nós é como quem diz valha-me Deus, que aceitam um dialecto universal só possível à volta de uma bola.
Abençoado Alentejo!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

PLANETA AZUL

Só quero dizer que o céu é azul, o mar é azul, a terra é o planeta azul.
O sangue nobre é dito azul. Até a bandeira que indica as boas praias é azul.
Já o branco é pureza, cor universal da paz.
Por outro lado, vermelho é ira, raiva, vergonha, proibição. O inóspito Marte, baptizado com o nome do deus da guerra, é dito planeta vermelho. Com bandeira vermelha nem sequer se pode tomar banho.
Resta-me dizer que este post é dedicado a todos os quer agouraram uma humilhação em Manchester, inclusive alguns portistas.
Podemos não ter passado a eleminatória ainda, mas que sabe bem sabe.
E a fé, intrinsecamente, nunca pode ser racional. É crer, é querer, é paixão!
E não me acredito que o Pinto da Costa tenha subornado o árbitro...