sexta-feira, 1 de maio de 2009

25 DE ABRIL SEMPRE

Sei que este post já está atrasado, mas não é calaceirice.
A minha vida deu tantas voltas nos últimos dias que já nem sei a quantas ando, mas numa futura publicação explicarei isso.
Não queria no entanto deixar passar em claro uma data tão significativa para valores que tanto prezo como a liberdade, a igualdade e a fraternidade, exportados pela revolução francesa e como habitualmente cá recebidos 200 anos mais tarde.
Aproveito para pedir que façam outro (até pode ser noutra data que vos seja mais conveniente, que para mim é igual, mas já agora se pudessem colar a um feriado fixo, a malta agradecia o prolongamento), que já se vai tornando necessário.
O Salgueiro Maia deve andar às voltas no túmulo vendo ao que isto chegou.
Esta liberdade não permite sequer que uma pobre alma acenda um cigarrito debaixo de telha!
O nosso primeiro cai em cima dos jornalistas, qual censura encapotada (e nos canais estatais descarada), em mais um flagrante atentado à liberdade de expressão e opinião.
Cria um culto de personalidade que nem no tempo de Salazar atingiu estas proporções.
É dono da verdade, respondendo às críticas no estilo arruaceiro de bairro, com gestos largos, técnicas da fuga para a frente e com os mais puros tiques dos ditadores sul-americanos do final do século passado, desrespeitando pessoas e instituições.
A crise é tal que já nem beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses!
Aliás, parece-me que os portugueses nem água bebem...
É certo que em democracia, cada país tem o governo que merece. A prova é que o Eng. prometeu um zilião de postos de trabalho e cumpriu. Só que ninguém leu a palavra "extintos" em letras pequeninas a seguir a um zilião de postos de trabalho!
A iliteracia tem as suas vantagens, pelo menos se formos candidatos. E a mania de votar por hábito, como quem é do FCP ou do SLB, por razões históricas, de preguiça, teimosia ou estupidez também.
Ainda por cima li hoje que o gajo é dos primeiros a ser vacinados contra a gripe suína, por ser um gajo importante e (não é para rir, é mesmo assim) imprescindível ao bom funcionamento da nação. Está tudo maluco, ou é impressão minha?
Já agora, só mais um pedido.
Desta vez, o Otelo ou quem o substituir, não se pode esquecer de levar os gajos para o Campo Pequeno. Só que já são tantos que provavelmente nem o Campo Grande chega...


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