quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CONDUZIDO POR MIM, GUIADO POR DEUS

Hoje no telejornal vi uma notícia que dava nota de um padre que foi condenado a pagar 300 e tal euros por desobediência à GNR, que ao que parece é autoridade, não parando à ordem dos agentes.
Essas coisas do poder espiritual e do poder temporal sempre me baralharam, mas o que me fez rebolar a rir foi a argumentação da advogada de defesa.
Dizia a senhora (também é um papel ingrato o dos advogados, têm sempre de dizer qualquer coisinha por muito estapafúrdia que seja, ninguém lhes ia pagar para estarem calados, se bem que agora que penso nisso, nalguns casos era bem capaz de dar algum para fecharem a boca) que o senhor padre ia atrasado para celebrar missa e considerou que o seu dever para com os fiéis era superior ao seu dever para com a autoridade, pelo que optou por seguir viagem.
Se a argumentação pegasse, nunca mais eu parava a sinal da autoridade porque considero que o meu dever para com os clientes/colegas/gajas/gajos/animais de estimação/ entidades com quem vou reunir e em relação às quais normalmente estou atrasado, é superior ao meu dever com a autoridade.
É caso para dizer valha-nos Deus!

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