quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PÉROLAS DE GESTÃO

Como já estou um bocado com os copos (sim, para quem não me conhece aquilo de já não beber é treta, para quem me conhece não há novidades) e porque estive a aturar um engenheiro que tinha idade para ser meu pai, a discutir um assunto que não tenho a mínima idéia qual seja, verifiquei que em Outubro a minha folha de couve tem muito menos publicações que em Setembro.
Esta sequência pode não fazer muito sentido, mas vão por mim que tem, pelo menos foi assim que ocorreu.
Um homem tem que trabalhar e não tem muito tempo para estas coisas, mas há que fazer um esforço de recuperação.
Tudo isto para explicar duas publicações na mesma noite, mas a verdade é que vou partilhar mais uma. Assim, agradeço que ponham no sumário mais um valioso método de gestão da escola do director que já referi numa publicação anterior.
Curiosamente também ter a ver com um burro, apesar de na maior parte das circunstâncias não ter nada de burrice. É uma questão estatística, que nos permite praticar determinados actos de gestão e manter espaço em disco para o que é realmente importante, nomeadamente gajas, copos e futebol.
Sucede que, sempre que eu tinha um problema daqueles obtusos, ia ter com esse director e relatava o caso, naturalmente sem propor soluções porque se as tivesse não o iria incomodar.
E ele dizia-me: - "Faça assim."
Eu naturalmente, como já tinha analisado as várias possibilidades, perguntava-lhe com alguma inocência: "E isso não vai dar merda?
Ao que ele invariavelmente retorquia: "Até lá, ou morre o burro, ou morre o rei ou morro eu."
Um dia, farto de ouvir a resposta e propostas de solução duvidosas, perguntei-lhe que raio é que aquilo queria dizer.
O que ele me disse foi o seguinte:
-" O rei condenou um fulano à morte. O fulano achou a sentença justa, mas dissse ao rei que tinha muita pena, agora que estava quase a ensinar o seu burro a falar. O rei perguntou quanto tempo é que ele precisava para terminar essa tarefa, ao que o condenado respondeu dois anos. E o rei mandou suspender a execução por dois anos, para ver essa maravilha."
À saída do tribunal, diz um amigo a fulano:
"Ouve lá, tu és louco, nunca vais conseguir ensinar o burro a falar em dois anos!"
Ao que fulano respondeu:
"Até lá ou morre o burro, ou morre o rei, ou morro eu."
Sábias palavras e excelente método que vão por mim, reduz os problemas reais em 90%.

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