
Esta sequência pode não fazer muito sentido, mas vão por mim que tem, pelo menos foi assim que ocorreu.
Um homem tem que trabalhar e não tem muito tempo para estas coisas, mas há que fazer um esforço de recuperação.
Tudo isto para explicar duas publicações na mesma noite, mas a verdade é que vou partilhar mais uma. Assim, agradeço que ponham no sumário mais um valioso método de gestão da escola do director que já referi numa publicação anterior.
Curiosamente também ter a ver com um burro, apesar de na maior parte das circunstâncias não ter nada de burrice. É uma questão estatística, que nos permite praticar determinados actos de gestão e manter espaço em disco para o que é realmente importante, nomeadamente gajas, copos e futebol.
Sucede que, sempre que eu tinha um problema daqueles obtusos, ia ter com esse director e relatava o caso, naturalmente sem propor soluções porque se as tivesse não o iria incomodar.
E ele dizia-me: - "Faça assim."
Eu naturalmente, como já tinha analisado as várias possibilidades, perguntava-lhe com alguma inocência: "E isso não vai dar merda?
Ao que ele invariavelmente retorquia: "Até lá, ou morre o burro, ou morre o rei ou morro eu."
Um dia, farto de ouvir a resposta e propostas de solução duvidosas, perguntei-lhe que raio é que aquilo queria dizer.
O que ele me disse foi o seguinte:
-" O rei condenou um fulano à morte. O fulano achou a sentença justa, mas dissse ao rei que tinha muita pena, agora que estava quase a ensinar o seu burro a falar. O rei perguntou quanto tempo é que ele precisava para terminar essa tarefa, ao que o condenado respondeu dois anos. E o rei mandou suspender a execução por dois anos, para ver essa maravilha."
À saída do tribunal, diz um amigo a fulano:
"Ouve lá, tu és louco, nunca vais conseguir ensinar o burro a falar em dois anos!"
Ao que fulano respondeu:
"Até lá ou morre o burro, ou morre o rei, ou morro eu."
Sábias palavras e excelente método que vão por mim, reduz os problemas reais em 90%.
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