quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A VERDADEIRA NOÇÃO DAS PRIORIDADES

Já todos tiveram de certeza aqueles dias em que se fartam de trabalhar e no fim do dia, tudo espremido não dá meio copo de sumo. Hoje foi um desses dias, cheio de conversas de surdos, de reunião improdutiva em reunião improdutiva, a tentar resolver problemas sem razão de ser, criados por pessoas que não têm mais com que se entreter.
Até estava sem pachorra para escrever, mas ao ver o telejornal, cheguei à conclusão que serrar serrim deve ser uma questão cultural cá do nosso cantinho do Norte de África, portanto deixem-me deitar um bocado de conversa fora.
Parece que há uma crise económica de dimensão mundial, parece que o petróleo está a um preço que vão ter que acrescentar dígitos nas bombas ou converter o indicador de cêntimos em euros, parece que arranjar emprego é mais difícil que o Ricardo fazer uma defesa e com que é que a inteligência nacional anda preocupada?
Se os casamentos entre pessoas do mesmo sexo devem ou não ser autorizados. Parece gozo, mas pelos vistos não é. Serei só eu que acho que há assuntos mais prementes?
Se as pessoas do mesmo sexo querem casar, quanto a mim que casem, qual é o problema? É lá entre eles, desde que não me convidem para o casamento, que eu ando um bocado liso para dar prendas, quero lá saber.
No fundo estamos a falar de um papel com direitos e deveres, porque mesmo sendo ingénuo, suspeito que tudo o resto já se passa e já, logo é lana caprina.
Merece a discussão, ou é para distrair as pessoas do que realmente importa?
Aguardo ansiosamente o ponto de vista da Dra. Manuela Ferreira Leite sobre o assunto, até porque tenho uma aposta a decorrer sobre se a senhora será ou não muda, que por este andar nunca mais resolvo.

2 comentários:

Alberto disse...

Estranho... sempre pensei que fosses parte interessada no assunto do casamento entre pessoas do mesmo sexo... :)

MS disse...

No fundo até sou.
Se for entre gajos, ficam logo dois ocupados e é menos concorrência.
Se for entre gajas, sabes que até acho piada à coisa e assim como assim já não se aproveitavam e não...
Não há razões objectivas para ser contra, bem pelo contrário.